Governança para pequenas e médias empresas: por que e como aplicar?

Governança para pequenas e médias empresas: por que e como aplicar?

A sociedade e o mundo em que vivemos estão em transformação neste exato momento. As pessoas, por exemplo, tem se preocupado mais com atitudes sustentáveis e éticas em suas relações, e isso envolve também as empresas com as quais fazem negócios.

Por isso o tema das práticas ESG tem estado em constante destaque no mundo corporativo, especialmente a governança que, ao contrário do que é constantemente associada, também é fundamental para o sucesso de pequenas e médias empresas.

Mas além de promover a transparência, a responsabilidade e a eficiência nas empresas, o nosso tema de hoje também ajuda a desenvolver a profissionalização de muitos processos e setores nos empreendimentos que estão começando.

Então vamos entender por que e como aplicar a governança para pequenas e médias empresas?

Definindo a governança corporativa

A governança corporativa engloba um conjunto de regras, processos e estruturas que visam garantir uma gestão eficaz e responsável da empresa. No caso da governança para pequenas e médias empresas, isso inclui definir papéis e responsabilidades claras aos cargos e setores, além de criar conselhos consultivos ou de administração.

O intuito é fazer com que o pequeno empreendimento preze pela transparência na divulgação de informações e pelo estabelecimento de ações éticas, além de ter uma base ou visão externa que indique o melhor caminho para o crescimento. Todos esses princípios podem e devem ser adaptados às necessidades e ao contexto específico de médias e pequenas empresas.

Benefícios da governança para pequenas e médias empresas

Apesar de parecerem de difícil inclusão na rotina de uma PME, que geralmente são empresas familiares e pouco susceptíveis a mudanças, os princípios da governança trazem muitos benefícios. Podemos citar, entre os principais:

Transparência e prestação de contas

A adoção de processos transparentes na gestão financeira e administrativa proporciona confiança aos clientes, investidores e parceiros comerciais. Isso significa, na prática, fortalecer a reputação da empresa e melhorar as possibilidades para captação de recursos, como empréstimos e investimentos vantajosos.

Acesso a recursos financeiros

Com uma governança sólida, as pequenas e médias empresas tornam-se mais atraentes para investidores e instituições financeiras. Afinal, é comprovadamente mais seguro investir em empresas com boas práticas de governança, pois isso significa maiores chances de rentabilidade, crescimento e desenvolvimento dos negócios.

Gestão financeira profissional

A governança para pequenas ou médias empresas promove a implementação de processos mais eficazes de controle e monitoramento das finanças, através principalmente da definição de indicadores-chave de desempenho, a elaboração de relatórios financeiros transparentes e a implementação de mecanismos de auditoria.

Com uma gestão financeira mais estruturada e voltada para o profissionalismo de suas ações, as pequenas e médias empresas podem identificar problemas com antecedência e tomar decisões mais assertivas, favorecendo seu crescimento.

Administração de alta performance

Todas as práticas aqui citadas incentivam uma gestão administrativa mais profissional que a que vemos com muita frequência em empresas familiares. Mesmo sendo um negócio de menor porte, é importante qualificar uma equipe e alinha-la aos objetivos estratégicos da empresa.

A implementação de um conselho consultivo ou de administração, por exemplo, pode trazer expertise externa e diferentes perspectivas para a tomada de decisões.

Implementando a governança para pequenas e médias empresas

Iniciar os trabalhos de governança para pequenas e médias empresas não é fácil, mas alguns passos simples podem ser seguidos e, conforme seus resultados, podem também ser ajustados conforme a realidade do negócio.

  • Definir uma estrutura organizacional: é fundamental definir os papeis e responsabilidades de cada membro colaborativo, o que inclui identificar os proprietários, investidores, colaboradores e a composição do conselho, quando existir;
  • Elaborar códigos de conduta: a criação de códigos de conduta ética, compliance e de boas práticas são importantes para orientar o comportamento ético dos colaboradores, que se reflete na imagem da empresa;
  • Divulgar informações fidedignas: como dito anteriormente, a transparência é como um importante pilar para a governança. Por isso é imprescindível divulgar relatórios financeiros, apresentação de resultados periódicos, entre outros documentos que tornam a comunicação clara sobre o desempenho da empresa;
  • Estabelecer mecanismos de controle: a criação de conselhos, comitê de ética e auditorias independentes é fundamental para garantir a integridade dos processos internos e a conformidade com as normas legais e regulatórias;
  • Contar com uma assessoria especializada: implementar a governança para pequenas e médias empresas pode ser mais fácil quando se conta com um auxílio na implementação dessas práticas. Contar com empresas especializadas em consultoria financeira e gestão, como a Goose Consultoria, pode ser a base para o sucesso da sua governança e do seu crescimento.

Conclusão

A governança corporativa não é exclusiva das grandes corporações. Pequenas e médias empresas também podem se beneficiar significativamente da aplicação dessas práticas.

Ao promover a transparência, a prestação de contas e o profissionalismo na gestão administrativa e financeira, a governança contribui para o crescimento sustentável e o sucesso dos negócios.

Entretanto, a característica familiar desse tipo de empreendimento pode ser um empecilho para a aplicação de tais práticas, sendo recomendada a contratação de uma consultoria especializada em governança para pequenas e médias empresas.

Como resultado, pode-se esperar o fortalecimento de sua posição no mercado, atração de investidores e alcance de resultados mais sólidos.

MÍDIAS SOCIAIS