Como as consultorias agem na reestruturação de empresas?

Como as consultorias agem na reestruturação de empresas?

O processo de reestruturação de empresas é o momento em que um negócio precisa mudar sua maneira de fazer as coisas para que possa retomar o caminho do crescimento e continuar presente no mercado.

Geralmente é necessário para reequilibrar as contas, voltar a ter credibilidade com todas as suas relações e poder “sair do sufoco” em que se encontra. Muitas empresas em crise acabam não dando valor aos pequenos sinais sentidos no Caixa, e o problema que seria de fácil resolução pontual, em algum tempo exige uma transformação e mudanças grandes nos processos internos.

Neste artigo, vamos discutir sobre a reestruturação de empresas, como ela se dá e o que é preciso para ter sucesso nesse momento tão difícil (mas necessário).

Qual é o cenário geral para uma empresa que passa por reestruturação?

Quando uma empresa procura os serviços de uma Consultoria Financeira, geralmente ela se encontra desacreditada pelas suas relações. O atraso com fornecedores, renegociações sem sucesso, desconfiança do mercado financeiro e colaboradores desmotivados com o salário atrasado são alguns exemplos do ambiente pesado que a instituição enfrenta.

Numa reestruturação de empresas, muitos pensam que os diretores são incompetentes, que eles vão “quebrar” a companhia. Mas calma: existem diversos caminhos e alternativas a se tomar para evitar a falência.

Entretanto, se o cenário da sua empresa é esse, muito cuidado: se o fornecedor perde a confiança, você terá problemas no fornecimento; se o cliente não confia mais no produto ou serviço, ele vai cotar com outro e te trocar. Evitar esse tipo de situação é fundamental para que o processo de reestruturação de empresas seja bem feito.

Cabe aqui a lembrança: o quanto antes o problema for identificado e tratado, melhor para a companhia.

Quais elementos são essenciais na reestruturação de empresas?

Antes de dar início ao processo de reestruturação de empresas, dois pontos importantíssimos não podem faltar:

1º – O negócio precisa ser viável

É sempre possível renegociar dívidas, parcelar impostos, reescalonar passivo… mas nada disso vai adiantar se o negócio não prosperar.

Uma empresa só sobrevive se – e somente se – a sua operação parar de pé. Conseguir linhas de crédito, renegociações, vantagens em instituições financeiras não vão fazer diferença alguma se o que você produz não gera valor à empresa.

Você só vai trabalhar muito, de sol a sol, e mesmo assim faltarão recursos para pagar a operação.

2º – Todos precisam estar engajados

Outro ponto fundamental na reestruturação de empresas é o engajamento geral dos colaboradores, e isso inclui principalmente a alta direção, executivos, chefes e gerentes.

Como dita a máxima da Governança: o tom vem do topo. Significa que, se a alta direção não comprar a ideia de austeridade que o momento exige, os demais colaboradores também não trabalharão para isso, pois não enxergarão a reestruturação com seriedade devida.

Portanto não adianta apertar fornecedor, apertar cliente, forçar-se às metas se os gastos desnecessários continuam. E aqui nem conta muito o tamanho: se é desnecessário, precisa ser cortado.

Reestruturação de empresas e suas etapas

A metodologia mais eficaz na reestruturação de empresas (aplicada pela Goose) inclui 4 etapas que não podem se sobrepor nem mudarem de ordem. São elas:

  • 1ª etapa: diagnóstico – aqui vamos saber qual é a real situação da empresa, através de um raio-X das dívidas, do Caixa gerado, do Passivo existente e também que negociações serão necessárias.
  • 2ª etapa: credibilidade – antes de pensar em retomada do crescimento, é preciso recuperar a confiança de fornecedores, clientes e instituições financeiras; é traçado um plano de recuperação da credibilidade da empresa, de acordo com a realidade em que se insere.
  • 3ª etapa: implementação do plano – nesta etapa, coloca-se o plano em prática e mede-se seu resultado; se necessário, ele é refeito; se a empresa começa a crescer novamente, já está “liberada” para a 4ª etapa.
  • 4ª etapa: pensar no longo prazo – com o crescimento retomado e as contas em ordem, a empresa já pode monitorar indicadores, melhorar os processos de governança e completar o ciclo de reestruturação de empresas.

É claro que cada empreendimento possui peculiaridades que demandarão mais ou menos tempo para cada etapa, mas o ideal é sempre estar de olho nos planos e, caso necessário, planejar novamente, checar desvios e criar novas ações para voltar a desenvolver a empresa.

Mas uma coisa precisa ficar claro durante todo o processo de reestruturação de empresas: o principal agente da mudança não é a consultoria e nenhum agente externo, mas a alta direção da companhia.

Sem o engajamento dos diretores, chefes e gerentes, nenhum plano de recuperação vai funcionar. Eles são os principais patrocinadores da mudança e os que darão exemplo para que todos se envolvam nesse momento crucial para o futuro da empresa.

Se você sente que todos estão preparados – e mesmo se precisar de um empurrãozinho nisso – procure a Goose. Nós temos as melhores soluções para a reestruturação de empresas.

 

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