14 erros mais comuns na gestão que impedem o crescimento do negócio

14 erros mais comuns na gestão que impedem o crescimento do negócio

Todo empreendedor tem o sonho de levar sua ideia adiante e ver o crescimento do negócio evoluindo dia a dia, ano a ano. Mas muitos deles são levados pelo sonho e acabam não dando conta de tanto detalhe, de tanta coisa a ser colocada em ordem.

É por isso e por outros motivos que acompanhamos muitos empreendimentos morrerem antes de completar 5 anos. É triste saber, mas boa parte deles poderia ter sido salva com um pouco mais de gestão do negócio.

No geral, são pequenos erros no começo que vão tomando proporções maiores a cada período. Se o empresário não souber a hora de pedir ajuda, pode acabar prejudicando o próprio negócio e terminando seu sonho de forma inesperada.

Empresas de consultoria financeira, como a Goose, tem expertise para lidar com diversas situações e, por isso mesmo, sabem que existem diversos caminhos para salvar uma empresa em crise. Com base nessa experiência, elencamos estes 14 erros mais comuns que impactam na gestão do negócio e impedem seu crescimento.

1) Como vender mais?

Essa é a primeira pergunta que passa pela cabeça do empreendedor quando ele busca o crescimento do negócio. E, na maioria das vezes, vender mais não significa produzir mais nem fazer mais propaganda dele. A palavra aqui é eficiência.

Para melhorar vendas, muitas vezes você precisa melhorar a sua relação com o cliente. O primeiro passo para tal é confiar no seu produto e transmitir a segurança e a credibilidade que você tem sobre ele. Também é importante manter a motivação e a consistência dos vendedores.

Dessa forma, ao criar uma experiência agradável sempre que fizer negócio com você, o cliente tende a voltar mais vezes, o que resulta na fidelização. E, se você o conhecer e souber trabalhar as dores dele, garantirá muitas e muitas vendas.

2) Dificuldades no gerenciamento da empresa

Quando inicia suas atividades, de forma pequena e humilde, parece que a administração não é lá um grande desafio. Mas, conforme o crescimento do negócio vai acontecendo, muitas demandas que antes eram simples tornam-se processos complexos e carregam responsabilidades maiores.

A solução é manter a calma e planejar esta ascensão. Definir o objetivo maior, estipular metas realistas, manter o foco nelas e ter especial atenção às finanças são as chaves que podem escalonar esse crescimento e dar estrutura e base para que a empresa se mantenha assim de forma saudável.

3) Como reduzir custos?

Uma das maneiras de melhorar o faturamento e favorecer o crescimento do negócio é reduzindo custos. Por mais difícil que às vezes pareça, sempre é possível encontrar maneiras de cortar gastos para atingir um certo objetivo.

Comece analisando todos os seus custos e avaliando quais deles são estritamente necessários para manter a operação. Reduza o consumo e negocie com os fornecedores. A ideia aqui é manter os gastos estratégicos, que vão fazer a empresa crescer de fato.

4) Inadimplência

Um ponto chato que muitas vezes é ignorado pelo empreendedor é a inadimplência de seus clientes. No geral, ele cobra a dívida uma ou duas vezes, mas esquece de analisar o problema de forma ampla.

Sobre isso, as cooperativas de crédito possuem uma área específica de recuperação de crédito. Vale a pena conferir como funciona neste nosso artigo.

Para tentar diminuir a inadimplência, busque conhecer os fatores que levam a ela e ofereça soluções diversificadas para tentar corrigir isso. Ninguém gosta de ficar devendo, é fato. E você não precisa perder o cliente por isso; tente acordos, amplie a forma de pagamento e demonstre que, mais importante que a dívida é a manutenção da relação entre empresa e cliente.

5) Não ter capital de giro

O capital de giro são os fundos que sua empresa tem disponível para pagar as despesas a qualquer momento. É um item básico para o crescimento do negócio. Sem ele, não é possível quitar as contas na hora em que elas chegam, o que significa ficar devendo e, logo, pagar juros desnecessariamente.

A fórmula mais simples de entender quanto de capital de giro sua empresa necessita é subtraindo o Passivo Circulante (as obrigações financeiras da empresa, no curto prazo) do Ativo Circulante (os direitos financeiros da empresa, no curto prazo). Se o resultado dessa conta for negativo, acenda o sinal de alerta e procure ajuda especializada.

6) Ausência de um fundo de contingência

Toda boa gestão financeira prevê a criação e manutenção de um fundo de contingência. Mesmo não sendo item primordial para o crescimento do negócio, sua ausência pode ser motivo para a quebra da empresa.

Sendo assim, sempre reserve de 0,4% a 0,8% da receita líquida corrente da sua empresa para ser gasto com emergências.

7) Excesso de estoque

Nem sempre comprar grandes quantidades para garantir um preço menor é vantajoso. Se esse material vai ficar estocado por muito tempo, lembre-se que isso ocupa espaço e gera custos que poderiam ser usados para girar capital na empresa.

O ideal é ter uma gestão eficiente do estoque, determinando um prazo máximo que determinada mercadoria pode ficar acumulada. Se sua produção é (ou está) intensa, esse gerenciamento deve ser feito de forma diária.

8) Falta de análise e acompanhamento

Não basta acompanhar o fluxo de caixa, é preciso ter atenção também a diversos pontos da sua empresa, como o custo do estoque, índice de vendas, etc.

A forma mais fácil de fazer tal acompanhamento é investindo num sistema de gestão capaz de registrar todas as operações e que possa elaborar relatórios automaticamente.

9) Não dissocia finanças pessoais e empresariais

Este é um erro muito comum nas pequenas e médias empresas e, infelizmente, pode afetar gravemente a saúde da empresa, especialmente se o empresário estiver pensando no crescimento do negócio.

O básico é manter contas bancárias separadas e ser disciplinado. Isso significa não usar, de forma alguma, dinheiro da empresa para gastos pessoais. Também é importante definir uma remuneração para o empresário e para os sócios, de forma que todas as finanças – pessoais e corporativas – estejam equilibradas.

10) Orçamento ruim

A princípio, o empreendedor busca crescer no varejo apenas pensando na lucratividade e no retorno financeiro que sua ideia lhe proverá. Entretanto, esse tipo de pensamento não consolida o crescimento porque ele acaba se esquecendo de firmar bases para o negócio.

Por isso, antes de pensar em lucrar, pense em estabelecer bases e marcar presença no mercado e na mente do seu cliente. Estabeleça objetivos e resultados-chave plausíveis para o período.

Isso deixará seu negócio mais forte e trará o crescimento do negócio que tanto almeja de forma natural.

11) Tomar empréstimo sem atenção aos juros

É comum precisar de empréstimo para colocar em ação algum projeto ou novo produto no mercado. Mas a desatenção aos juros contidos nessa dívida pode ser perigosa, especialmente se o retorno estipulado for menor que o valor tomado.

Dessa forma, calcule, junto com o empréstimo, o valor total que será pago em juros e qual o prazo até quitar essa dívida. É claro, isso deve ser feito antes de solicitar o capital à instituição financeira.

12) Compras grandes demais

Itens de alto valor agregado podem deixar a empresa sem capital, principalmente se ficarem estocadas por muito tempo. No geral, as compras devem ser planejadas de acordo com as necessidades da operação, em primeiro lugar.

Sendo assim, para dar início ao crescimento do negócio, comece comprando aquilo que é realmente necessário e faça escolhas de baixo orçamento, como comprar de empresas próximas e economizar no frete e no preço.

13) Confundir caixa com lucro

Este é um erro que pode matar as finanças da empresa e fazer o negócio cair ao invés de crescer. Afinal, caixa é todo o dinheiro que entra na companhia, e lucro é o resultado da diferença entre o custo total e essas receitas que entram.

Ou seja, se o empreendedor confundir essas coisas, corre o risco de utilizar o caixa todo e deixar de pagar as obrigações. Atenção redobrada aqui basta.

14) Gestão ineficaz do fluxo de caixa

Um fluxo de caixa ineficaz (gestão das entradas e saídas) pode deixar a empresa sem dinheiro para pagar fornecedores ou colaboradores. Um sinal dessa ineficiência se acende, geralmente, quando o faturamento é alto, mas ainda assim não sobre quase nada no fim do mês.

A solução mais assertiva, nesse caso e em qualquer um dos demais erros citados neste artigo, é contar com a ajuda de uma assessoria financeira. A orientação de especialistas pode ser fundamental para o crescimento do negócio.

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